Depois da polêmica envolvendo o mapeamento do motor da Red Bull no GP da Alemanha, a FIA emitiu um esclarecimento do artigo 5.3.3 do regulamento técnico da categoria, citando que o torque máximo do motor não poderá ter variação maior que 2%, quando comparado com mapa de referência oferecido pelas equipes. O ângulo de ignição também não poderá variar mais que 2,5% em relação ao contido no mapa.
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| Além da função aerodinâmica, a traseira de um F1 também é responsável por criar polêmicas? |
A confusão começou com a suspeita levantada em Hockenheim sobre o mapeamento do motor Renault que equipa a atual campeã mundial de construtores. Os valores apresentavam uma alteração significativa, proporcionando um melhor controle do torque (quase como um controle de tração, abolido da Fórmula 1), além de fazer o motor emitir um volume maior de gases pelo escapamento, que seriam aproveitados nas partes aerodinâmicas da traseira do carro, melhorando sua eficiência.
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| Na Hungria, Vettel não deu muita importância para a questão do mapeamento |
Apesar da alteração dos valores do mapeamento terem sido confirmados, a direção de prova entendeu que não havia irregularidade, pois a Red Bull estava aproveitando-se de uma brecha no regulamento. Com isso, não houve punição para o pessoal do energético. Agora, a FIA resolveu fechar essa brecha com o esclarecimento. Na Hungria, Sebastian Vettel tratou de fugir da polêmica: “Se
você olhar para o que as pessoas tentam atingir, é similar ao último ano, então
todo mundo tenta fazer seu melhor. Mas não é como se o carro não funcionasse
mais. Estou muito confiante de que nada vai mudar”, afirmou o bicampeão mundial.
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