Rubens Barrichello (esq.) e Tony Kanaan nos treinos livres para a Indy 2012 (Foto: IndyCar) |
Heio Castroneves vai para mais um ano de Penske (Foto: IndyCar) |
O que a Indy quer é virar a página e, por enquanto, vem fazendo isso muito bem. Perdeu a pop star Danica Patrick para a NASCAR, mas recebeu um famoso melhor do que a queridinha da América: Rubens Barrichello. O brasileiro já chegou atraindo todos os holofotes para ele e, ao contrário de Danica, vai ser muito mais competitivo na pista, que é o que importa no final das contas.
Rubens Barrichello, confiante, correrá pela KV Racing (Foto: IndyCar) |
Curiosamente, no momento em que o Brasil monopoliza as atenções da Indy, enfrenta uma escassez de pilotos no grid comparável aos primórdios da participação tupiniquim. Apenas Rubens, Tony Kanaan e Helio Castroneves estão confirmados para a temporada completa. Vitor Meira voltou para o Brasil na Stock Car e Bia Figueiredo ainda corre atrás de grana para correr. Outros pilotos eventuais continuam sendo eventuais e podem aparecer em uma ou outra prova durante o ano.
Tony Kanaan fará a dupla brasileira com Rubinho, na KV Racing (Foto: IndyCar) |
A principal modificação técnica é a adição de mais duas fornecedoras de motores. Chevrolet e Lotus juntaram-se à Honda para empurrar os chassis Dallara DW12, batizado com as inicias de Dan Wheldon como forma de homenagear o principal desenvolvedor do carro nas pistas. Os pneus continuam sendo Firestone.
Na cabine de comando, o antigo diretor Brian Barnhart, que conseguiu ter suas decisões colocadas em dúvida em quase todas as etapas de 2011, foi substituído por Beaux Barfield, vindo da American Le Mans Series (ALMS). A primeira mudança do novo chefão foi abolir a fila dupla nas relargadas em grandes ovais (Indianápolis, Califórnia e Texas).
Outra modificação, no calendário, promete agitar a Indy em 2012. Em uma temporada de 16 provas, 11 delas serão em pistas não ovais, deixando a pergunta sobre a "habilidades" dos pilotos da Indy para pistas mistas. A resposta virá durante o ano e pode surpreender muita gente. Talvez todos se adaptem mas a distribuição das forças mude. O atual campeão, Dario Franchitti, por exemplo, não é o melhor piloto da turma em mistos.
A nota triste para os brasileiros é que os direitos de transmissão no país são da Bandeirantes que não costumar dar a devida atenção à categoria, transmitindo provas em VT ou cortando transmissões para passar o tradicional futebolzinho de domingo. Pelo menos a primeira prova, neste domingo, às 13h30, no misto de Saint Petersburg (EUA), está confirmada ao vivo, na Band aberta e no Bandsports.
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