F1 - As punições depois do GP da Europa, em Valência


  
Movimentada como foi a corrida do domingo, em Valência, era claro que muitos dos toques, empurrões e encontrões dos pilotos iam ficar para depois da prova. Em quatro situações de análise, três pilotos sofreram punições e um, talvez o mais importante de todos eles, salvou sua brilhante posição.

Começando pelo mais notório dos casos, onde Pastor Maldonado se invocou com a espalhada dada por Lewis Hamilton sobre ele para defender a posição na curva 12, na antepenúltima volta da prova, atravessou a curva 13 e foi para o muro, levando Hamilton consigo. O inglês ficou por ali e o venezuelano ainda deu duas voltas sem o bico para conseguir a 10ª posição e um ponto. Mas nada disso adiantou, porque os comissários puniram Maldonado com 20 segundos no seu tempo final, rebaixando o piloto da Williams para a 12ª posição final. A equipe não teve prejuízo, já que Bruno Senna, seu companheiro, herdou a posição e o ponto.


Outra punição foi dada para Kamui Kobayashi, da Sauber. O "Brazilian Hunter" de Valência já havia se tocado com Bruno Senna, mas o brasileiro foi culpado e pagou um drive trough. Mais tarde, após a relargada da prova, Kobayashi encheu o carro de Felipe Massa pela lateral direita, quebrando o bico da Ferrari e furando o pneu de Massa, que teve que parar nos boxes e jogou fora mais uma corrida. Por essa barbeiragem, o japonês perderá cinco posições após a classificação para a próxima corrida, o GP da Inglaterra, em Silverstone.


Mais um que despencará na classificação em Silvestone é Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso. Em um erro de novato, Vergne ultrapassou Heikki Kovalainen com a ajuda do DRS e, no final do trecho, se movimentou muito bruscamente, perdendo o controle do seu carro, tocando e tirando Kova da pista. O enrosco dos dois foi o motivo da bandeira amarela. Por considerar a manobra perigosa, a FIA puniu o francês com a perda de dez posições no grid britânico, mais uma multa de 25 mil Euros.


A mais esperada decisão era sobre uma possível punição para Michael Schumacher. O alemão era acusado de ter utilizado o DRS sob bandeira amarela e, nesse caso, qualquer punição resultaria na perda do seu primeiro pódio desde o retorno à Fórmula 1. No entanto, os comissários analisaram evidências e depoimentos dos fiscais de pista e absolveram o heptacampeão, confirmando sua terceira posição.
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