A palavra fracasso não costuma ser colocada na mesma sentença do nome "Jackie Stewart", mas, existe uma possibilidade desse acontecimento raro: Lembrarmos da tentativa de Sir Jackie de ser um atleta olímpico. Isso aconteceu bem antes da sua carreira de piloto decolar, na seletiva britânica para o Skeet, das Olimpíadas de 1960. Diferente da história de Nasser Al-Attiyah, o escocês fracassou ao tentar compor o time olímpico britânico para os Jogos de Roma.
Exatamente no dia do seu aniversário de 21 anos, em 11 de junho de 1960, Jackie foi para o último dia da seletiva britânica que formaria a equipe de tiro da Ilha da Rainha. No Skeet, o atirador deve acertar alvos que são pequenos discos de argila, lançados de direções diversas. O futuro ás da Fórmula 1 buscava lugar na equipe que teria quatro atiradores. Stewart estava no auge da sua forma, com vitórias em competições por toda a Grã Bretanha mas, na série final, a coisa não aconteceu como o esperado. Em uma entrevista para a Reuters, ele lembrou a decepção: "Errei 1 em 200 e fiquei de fora por um alvo perdido... Esse era o score cumulativo, então, provavelmente, devo ter errado 1 em 1000! Eu lembro disso como a maior decepção da minha carreira esportiva", afirmou Jackie.
O desapontamento seria superado e o mundo conheceria o Escocês Voador, vencedor de 27 provas em 99 disputadas e campeão mundial de Fórmula 1 por três vezes, em 1969, 1971 e 1973, além de ter anotado 43 pódiuns, 17 pole positions e 15 voltas mais rápidas. Tudo isso correndo entre 1965 e 1973. Depois de deixar as pistas, continuou acompanhando a Fórmula 1 e tornou-se um homem de negócios. Seu filho teve uma das equipes mais prestigiadas nas categorias de acesso à F1 e o próprio Sir Jackie foi dona da Stewart Grand Prix, que existiu entre 1997 e 1999, tornando-se Jaguar, em 2000. Desde 2005, a equipe tranformou-se em Red Bull Racing.
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